Os
cinco dias que pareceram uma eternidade aos olhos de Débora, haviam finalmente
passado e Zayn acabava agora de aterrar em Terra Britânica. Novidades? A banda
de Zayn fora um sucesso nas Judges
Houses e estavam oficialmente passados para os Live Shows. Agora, o seu
melhor amigo seria um fenómeno mundial, Débora não tinha a menor dúvida disso.
A jovem esperava o melhor amigo no interior do aeroporto quando o viu a sair de
uma porta gigante juntamente com os restantes concorrentes e…de mão dada com
Geneva.
Assim
que a viu, Zayn largou a mão de Geneva e depressa correu até Débora.
-
Não sabia que virias! – Zayn afirmou surpreso abraçando Débora bem apertado.
-
Surpresa! – a jovem gritou entusiasmada chorando de felicidade por ter o seu
menino junto dela de novo.
-
Manas! – Ele falou entusiasmado abraçando todas as irmãs que o esperavam junto
com Débora.
-
Pronto para ser um grande fenómeno? – Patricia perguntou contente.
-
Nem sei! Bem meninas, deixem-me apresentar-vos os meus colegas de banda
oficialmente. Rapazes! Cheguem aqui! -
Zayn chamou os seus companheiros de banda que estavam a cumprimentar as suas
famílias. – Meninas, estes são os meus novos companheiros Liam Payne, Niall
Horan, Louis Tomlinson e Harry Styles. Rapazes, estas são as minhas irmãs
Doniya, Waliyha, Safaa e Patícia e esta…- apontou para Débora – é a minha
menina, a minha outra…irmã.
- Olá!
Muito Prazer! – todos falaram ao mesmo tempo.
-
Tenho a sensação de que te conheço de algum lado. – Liam, o mais sorridente e
com ar de simpático falou com Débora.
-
A mim? - a jovem perguntou surpresa.
-
Sim…penso que sim. Posso estar a confundir-te com alguém, mas ia jurar que a
tua cara me é familiar.
-
Eu só te reconheço da audição mesmo, aquela do bootcamp…- Débora afirmou.
-
Bem, sou capaz de estar a fazer confusão. – o rapaz afirmou pensativo mas logo
em seguida, Débora detectou uma expressão de espanto no seu olhar ao vê-lo
encarar Geneva por uns segundos.
-
É…deve de ser…- Débora respondeu receosa dando um sorriso amarelo. Algo não
estava certo naquela história e a jovem sabia, ela sentia que Liam se lembrara
de onde a conhecia ao olhar para Geneva, e isso não era bom, não podia ser.
Porém, decidiu esquecer o assunto e novamente atirara-se para os braços do
melhor amigo que se encontrava ao seu lado sorridente.
-
Senti a tua falta. – confessou ao ouvido de Zayn, cujo corpo se arrepiou por
completo.
-
E eu a tua sua tonta. – afirmou contente beijando a testa da amiga.
Logo
após todo aquele momento sensível e carinhoso entre todas as famílias dos
concorrentes que chegavam, cada um foi para sua casa descansar. Bem, há
excepção de Geneva que a pedido de Zayn o acompanhou até casa para almoçar e
passar a tarde com a sua família.
Já
Débora, decidiu apanhar um táxi para casa, visto que o carro dos Malik ia cheio
.
A
jovem sentia-se cada vez mais perdida, cada vez mais perdida no seu interior,
cada vez mais perdida em todo o seu mundo.
Em
breve Zayn estaria nas paredes de milhares de quartos de raparigas por todo o
mundo e ela não seria mais que uma lembrança, uma pequena lembrança má para
ele, a lembrança do abandono.
Um
lixo, um lixo era o que ela se sentia naquele momento e sempre que se lembrava
que iria abandonar aquele que amava e nem a decência de o alertar para tal ela
tinha.
-És
uma fraca Débora! É isso mesmo que és! Sempre foste e sempre o serás! –
murmurou para si própria ao fechar a porta do seu quarto.
Mas
ela estava farta, estava cansada de chorar por erros que ela própria cometera e
vinha a cometer a cada segundo que se passava. O maior erro de todos, fora o de
se ter apaixonado pelo seu melhor amigo. O que é que ela esperava? Que ele
ficasse solteiro para sempre? Que ele se declarasse a ela e ficassem juntos e
felizes para sempre? Francamente…
Claro
que naquele dia no hospital ele estava confuso e tudo o que dissera não passava
de um mero impulso de momento por causa daquele beijo caloroso. Claro que ele
nunca sentira ou iria sentir por ela nada mais além do carinho e amazida que
sentia por ela, aquele carinho de…irmão.
Mais
uma vez ela sentia-se completamente ridícula por alguma vez ter sequer pensado
numa mínima hipótese dele querer algo mais com ela, dele a querer, quem
sabe…namorar.
-
QUE RIDICULA! – gritou e bateu com a sua própria cabeça na parede, acabando por
fazer um pequeno ferimento na testa.
Ao
ouvir um barulho enorme vindo do quarto de sua irmã, Kevin assustado correu
para lá entrando de rompante.
-Mana?!
Que se passa? Ouvi um baralho enorme e…- Kevin começou e olhou espantado ao
deparar-se com a irmã sentada no chão com a mão na cabeça e a rir-se que nem
uma desalmada – Ma…Mana? Estás bem? OH meu deus! Estás a sangrar!! Que
aconteceu? – perguntou preocupado correndo para junto de Débora.
-
Está tudo bem Kev, a mana só tropeçou e bateu com a cabeça na parede, foi por
isso que ouviste um baralho. – Débora mentiu, mais uma vez mentiu ao seu
pequeno irmão, assim que conseguiu acalmar o riso incontrolável que viera tão
espontaneamente e sem razão aparente.
Kevin
suspirou de alivio ao saber que a irmã não se aleijar de propósito como já uma
vez fizera.
-
Isso está feio…Vou chamar a mãe!
-
Não Kevin! Deixa estar, isto foi só da pancada, daqui a pouco já passa, eu
ponho um pouco de gelo e…
-
Mas isso está a deitar muito sangue! – afirmou aflito.
-
Já passa, é apenas uma pequena ferida. – a jovem afirmou levantando-se do chão
com a ajuda do irmão e dirigindo-se para a casa de banho – volta para o teu
quarto Kev, eu já vou tratar disto e fico bem.
O
irmão não a contrariou e calado seguiu para o seu quarto. Débora suspirou
aliviada por se ter safado de mais uma justificação para a sua mãe de mais uma
tristeza. Ultimamente a única coisa que sabia dar a Alice era tristeza,
tristeza e desgostos, nada mais além disso. Era uma péssima filha e sabia,
sentia isso.
Abriu
o armário da casa de banho e retirou um pacote de algodão e o frasco de água
oxigenada, o suficiente para desinfectar aquele misero ferimento físico que era
nada comparado com todos os ferimentos que sentia interiormente. O seu maior
desejo naquele momento, era que aquele pedaço de algodão mergulhado naquele líquido
acabassem também com toda aquela dor que carregava dentro de si, era tudo o que
mais desejava. Infelizmente, um desejo inútil e impossível.
Assim
que aquele estupido curativo estava feito, voltou para o seu quarto onde se
trancou por horas, como sempre fazia. Esperou todo o dia por uma chamada ou
qualquer outro tipo de contacto por parte do Zayn. Mais uma vez… que ridícula!
Mais sabia ela que isso não aconteceria, pois Geneva estava com ele e com a sua
família. Ambos estariam com toda a certeza mais do que felizes e Zayn não
sentiria nem um pouco a sua falta. Aff…claro que nã sentiria, porque haveria de
sentir? Afinal de contas, Geneva era linda e Débora sabia que ela o fazia
feliz, o fazia sentir-se bem, do que precisaria ele mais?
Mais
uma vez sentiu um aperto no coração e um enorme nó formar-se na sua garganta ao
ter aqueles pensamentos e em como o poderia perder para sempre, em como dentro
de poucos dias, uma ou duas semanas o perderia…quem sabe, para sempre?
#Ameii Debs Continuaa *__*
ResponderEliminarAwwwwwwn Muito Obrigada linda ♥
Eliminarmete mais, please!
ResponderEliminaresta perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa *-*