Logo após chegar perto da família e ainda com a sua mão
agarrada à de Geneva, Zayn deu pela falta de Débora.
- Onde está a Debs? – perguntou olhando à sua volta para ver
se a via.
- Foi à casa de banho. – respondeu Trisha calmamente – E tu
filho, onde te meteste?
- Fui dar uma volta. Bem, mãe, manas, esta é a Geneva, uma
rapariga que conheci há poucos minutos. Geneva, esta é a minha mãe, e as minhas
quatro irmãs. – Zayn disse e em seguida apontou para Patricia - esta doida aqui é a minha gémea.
- Realmente vocês são super parecidos. – Geneva constatou.
Após as apresentações feitas, Zayn apercebeu-se que a sua
mão ainda estava bem colada à de Geneva e num gesto embaraçoso descolou-a
fazendo com que Geneva cora-se.
- A Débora está a demorar imenso tempo, é melhor alguém ir
ver dela, não vá ter-se perdido por ai. – afirmou Trisha.
- Eu vou! – ao contrário do que era esperado, foi Patricia
quem se pronunciou e não Zayn.
- Vais filha? – perguntou-lhe Trisha olhando de seguida
desconfiada para Zayn que conversava animado com Geneva.
Patricia partiu-se-lhe o coração ao ver aquela cena. Para muitos
podia não ser nada demais, mas para ela, que sabia agora toda a história de
Débora, era muito e estava com o coração apertadíssimo. Era como se ao conhecer
aquela rapariga, Zayn tivesse deixado de pensar em Débora, tivesse deixado de
se importar. Mas, não podia ser, afinal de contas eles conheciam-se apenas há
alguns minutos, ele estava simplesmente a tentar relaxar.
- Vá lá Patricia, estás só a fazer filmes, só a fazer
filmes. – Patricia disse mentalmente e seguiu caminho à procura de Débora.
No WC feminino daquele estabelecimento, encontrava-se uma
Débora devastada, perdida, a morrer por dentro. Encontrava-se uma Débora
sentada no chão, trancada num compartimento a chorar, um choro que parecia não
ter fim.
Enquanto a sua cara se encontrava escondida entre os
joelhos, as mãos puxavam os seus cabelos com força enquanto fortes lágrimas
brotavam dos seus olhos e aquelas palavras cruéis ecoavam na sua mente.
***
Assim que chegou à casa de banho e abriu a porta, Débora
constatou que todos os compartimentos se encontravam ocupados. Decidiu então
esperar que houvesse alguma vaga. Passados poucos segundos, a porta do
compartimento em que Débora se encontrava encostada, abriu-se batendo nela com
toda a força.
- Auch! – Débora gritou de dor agarrando no seu nariz.
- Ninguém te mandou meteres-te à frente da porta…GORDA! – a
rapariga que acabara de lhe dar com a porta na cara afirmou ao olhar Débora dos
pés à cabeça e dirigiu-se para o lavatório.
Débora olhou-a perplexa sem querer acreditar no que acabara
de ouvir.
- Mas olha lá…tu estás a olhar para onde seu monstro?! – a
rapariga perguntou notoriamente enraivecida virando-se para Débora – Pessoas
como tu não deviam de existir! Desaparece
criatura! – disse pela ultima vez atirando com a agua que ainda tinha em
mãos para a cara de Débora e saiu.
Após ouvir todas aquelas afirmações, todos aqueles insultos,
Debora ficara sem reacção, Débora ficara pura e simplesmente surpreendida a
olhar para a porta. Ao longo dos segundos, foi descendo à terra e assim que se
apercebiu do que tudo o que ouvira era verdade, não pôde evitar que uma lágrima
brotasse dos seus olhos. Logo após essa primeira lágrima, veio outra, e outra e
muitas mais chegavam sem parecer haver qualquer tipo de fim para aquele
sentimento, para aquela dor horrível que Débora sentia no seu peito.
***
Débora continuava ali, sentada no chão, a chorar agarrada
aos seus joelhos que com certeza já estariam cheios de marcas de tanto que ela
os apertava. O seu choro acalmou, quando lhe pareceu ouvir uma voz conhecida.
- Debs? Debby? Estás aqui? – Patricia perguntou ao entrar no
WC – Debs?!
Débora não respondeu, em vez disso, deixou que o seu choro
fala-se por si e não conseguiu conter os soluços que há muito pediam por vir.
- Débora? És tu? – Patrícia perguntou preocupada
aproximando-se da porta do compartimento onde Débora se encontrava.
Não foi preciso qualquer tipo de resposta para que Patricia
percebesse que aquele choro, era daquela a quem o coração do seu irmão
pertencia.
Sem fazer qualquer pergunta, Patrícia sentou-se encostada à
porta do lado de fora e estendeu a mão para a parte de dentro, para que Débora
a agarrasse. Sem hesitar, Débora assim o fez.
Passados uns bons cinco minutos de silêncio, Débora largou a
mão de Patricia, acalmou o choro o quanto conseguiu, levantou-se e abriu a
porta. Assim que encontrou Patricia à sua frente, imediatamente se atirou para
cima dela num abraço profundo. Um abraço, um abraço apertado era tudo o que ela
precisava naquele momento.
- Não sei o que possas ter visto, ou o que possa ter
acontecido, mas só quero que saibas que para qualquer coisa, eu estaria aqui,
para qualquer coisa. – Patricia afirmou ainda abraçada a Débora, dando enfâse à
penúltima palavra.
Débora ficara desconfiada com a afirmação dela, desconfiada
e confusão. Patricia com toda a certeza não assistira àquela cena na casa de
banho, então, do que estaria ela a falar?
Após um longo e apertado abraço, as lágrimas que pareciam
não ter fim, secaram e Débora esfregou o rosto com as mãos. Olhou-se ao
espelho, estava realmente num estado lastimável. Passou a cara por água para
disfarçar o inchaço, agarrou na mão de Patricia e saíram dali.
Assim que chegaram perto de Zayn e das restantes Malik, tal
não foi o espanto de Débora, ao ver aquela imagem bem na sua frente.
continua, EU QUERO LER MAIS!
ResponderEliminarQUERO
ResponderEliminarLER
ResponderEliminarOUTRO
ResponderEliminarAwwwn que querida *o* Em breve postarei o próximo :D
EliminarAMOOOOOOO! *-* Quero mais baby love! Love you <3 xx
ResponderEliminarAwwwwwn meu amor *o* Obrigadaaaaaaaa <3 Love ya <3 xx
Eliminar